Ao longo destes 11 anos como Enfermeira em Pediatria, foram inúmeras as experiências vivenciadas, algumas mais marcantes que outras, mas todas elas uma experiência, e sempre que tinha algum tempo,( sim porque eu acredito que não conseguimos fazer mais no nosso sistema convencional por falta de tempo, a nossa medicina e enfermagem também, são cada vez mais incidentes no tratamento do sintoma, pela falta de tempo e recursos, para investigar e aprofundar a causa), conseguia perceber que muitos dos motivos que levavam a um internamento eram circunstâncias ocorridas durante a gravidez, associadas a um estado emocional.
Perante, este facto comecei por aprofundar este assunto, e cheguei à conclusão que a forma como a gravidez é vivida, revela muito sobre a conexão mãe-filho, vai determinar o momento do parto, e muitas outras circunstâncias.
A Gravidez é a união de duas consciências, a da mãe e do bebé, é como muitas vezes ouvimos dizer, um estado de Graça. É um momento muito marcante e autêntico, para a vida a mãe, do pai e da criança.
É ainda dentro da barriga da mãe, que o novo ser começa o seu processo evolutivo, pois às 7 semanas de gestação já existe mente no novo ser humano, logo a partir deste momento já há uma consciência.
A mulher na altura da gravidez, experimenta uma sensibilidade exacerbada e ativa, daí ser tão importante, usar este momento para uma expansão de consciência coletiva, para um caminho evolutivo para a criança e para família em questão.
A gravidez, é uma montanha russa de emoções, e como tal é muito importante a educação para as emoções durante a gravidez, porque não é, a emoção propriamente dita que vai interferir com a gestação, mas sim todo o processo bioquímico e energético que a emoção vai gerar no corpo da grávida e então aí sim, este resultado vai interferir no processo evolutivo do feto.
A forma como a gravidez é vivida, em pensamento, emoção e comportamento vai condicionar o parto e até mesmo o pós-parto.
A depressão pós-parto, mais comum que o que possamos imaginar, porque muitas vezes vem a revelar-se muito mais tarde, advém da fragilidade biológica inerente, mas também de todos os pensamentos e comportamentos gerados pela mente, em resposta a emoções reprimidas, levando a um estado mental negativo. Nesta fase a mulher é confrontada, com o seu inconsciente, partes de si mais sombrias que precisam vir à luz.
Esta revela-se um convite transformador : dar luz a si própria, e em consequência ser,uma luz daí para a frente para o seu filho.
A Gravidez é uma oportunidade única, em que a intuição está muito aflorada para fazermos este caminho de unidade em liberdade de SER, para que assim se perpetue para o seu filho.
E sempre, com a premissa máxima de Prevenção, fica aqui o convite a aprofundares mais estes conhecimentos no curso que temos para ti: O despertar na Gravidez! Em que faremos contigo, um profundo caminho de encontro à tua liberdade de ser, em todos os papéis que assumes na tua vida.